TABERNAS DO PECADO
Ao som de frank Sinatra
Minha imaginação retrata
Um dia de domingo
Depois do romper da aurora
Quando a chuva já foi embora
E abre um sol muito lindo
Sobre a quincha dos castelos
E as flores dos marmelos
Indicam abundancia de frutas
Que abastecem as mesas
De vossas altezas
E também das prostitutas
A vida se manifesta
A alfazema empresta
O seu perfume sutil
Para as viúvas encrustradas
Que varam altas madrugadas
Pelo mundo virtual a mil
Eu aqui com meus botões
Já vivi muitos verões
Pelas tabernas do pecado
Portando buquê de flores
Para trocar por amores
A um pobre ébrio frustrado
Que já dormiu em sarjetas
E põem no fundo das gavetas
Os alfarrábios da idéia
Ele é o ébrio dos horrores
Que fica imaginando amores
O pobre poeta sem platéia
E hoje chora a saudade
Da tal da felicidade
Que embarcou na rodoviária
Tendo no cabelo uma flor
E ele sonha com o amor
Da heroína imaginária.
Escrito as 11:14 hrs., de 17/04/2011 por
Ao som de frank Sinatra
Minha imaginação retrata
Um dia de domingo
Depois do romper da aurora
Quando a chuva já foi embora
E abre um sol muito lindo
Sobre a quincha dos castelos
E as flores dos marmelos
Indicam abundancia de frutas
Que abastecem as mesas
De vossas altezas
E também das prostitutas
A vida se manifesta
A alfazema empresta
O seu perfume sutil
Para as viúvas encrustradas
Que varam altas madrugadas
Pelo mundo virtual a mil
Eu aqui com meus botões
Já vivi muitos verões
Pelas tabernas do pecado
Portando buquê de flores
Para trocar por amores
A um pobre ébrio frustrado
Que já dormiu em sarjetas
E põem no fundo das gavetas
Os alfarrábios da idéia
Ele é o ébrio dos horrores
Que fica imaginando amores
O pobre poeta sem platéia
E hoje chora a saudade
Da tal da felicidade
Que embarcou na rodoviária
Tendo no cabelo uma flor
E ele sonha com o amor
Da heroína imaginária.
Escrito as 11:14 hrs., de 17/04/2011 por