A HERANÇA DO GAÚCHO
Vivo pealando de cucharra em marcação
Quebrando queixo de redomão
Pelas coxilhas do pago
Meu laço de 12 braça
Vou pro bolixo beber cachaça
Não tem nada melhor que um trago
Tem sim meu amigo tem
Quando viajo de trem
Principalmente em dia de chuva
Já me encambixo em uma dona
Tem uma linda loirona
Mas bonita do que uma uva
Eu sei que sou gaucho grosso
Lenço encarnado no pescoço
E guaiaca de couro cru
Com chuva ou sol que racha
Bota, espora, pala e bombacha
E na mão direita um lindo rabo de tatu
Que é pra descer pelo lombo
E ficá escutando o tompo
Do vivente beijando o chão
E apinxo ele lá no mar
Pra servir de manjar
Pro faminto tubarão
Depois saio dobrando a curva
Vou lá e pego a viúva
E jogo ela na garupa
A herança do falecido
Pra isso sou destemido
E se bamo no upa e upa
Varando pra argentina
Eu e minha bela china
Num rancho La no capão
Chega de andar solito
Comemo lambari frito
E tomando chimarrão
Embora o frio seja um açoite
Ali pela boca da noite
Puxo ela pros braços meus
Pra aumentar a humanidade
Essa é a hora da verdade
Também somos filhos de deus.
Escrito as 0k8:31 hrs., de 16/04/2011 por
Vivo pealando de cucharra em marcação
Quebrando queixo de redomão
Pelas coxilhas do pago
Meu laço de 12 braça
Vou pro bolixo beber cachaça
Não tem nada melhor que um trago
Tem sim meu amigo tem
Quando viajo de trem
Principalmente em dia de chuva
Já me encambixo em uma dona
Tem uma linda loirona
Mas bonita do que uma uva
Eu sei que sou gaucho grosso
Lenço encarnado no pescoço
E guaiaca de couro cru
Com chuva ou sol que racha
Bota, espora, pala e bombacha
E na mão direita um lindo rabo de tatu
Que é pra descer pelo lombo
E ficá escutando o tompo
Do vivente beijando o chão
E apinxo ele lá no mar
Pra servir de manjar
Pro faminto tubarão
Depois saio dobrando a curva
Vou lá e pego a viúva
E jogo ela na garupa
A herança do falecido
Pra isso sou destemido
E se bamo no upa e upa
Varando pra argentina
Eu e minha bela china
Num rancho La no capão
Chega de andar solito
Comemo lambari frito
E tomando chimarrão
Embora o frio seja um açoite
Ali pela boca da noite
Puxo ela pros braços meus
Pra aumentar a humanidade
Essa é a hora da verdade
Também somos filhos de deus.
Escrito as 0k8:31 hrs., de 16/04/2011 por