De recuerdos e flor
Andei varando essas noites
ajeitando um baio alço
pra meu serviço.
Me perdi por um flor
talvez pelo serenal da coxilha.
Mas por estas noites
que andei orelhano se marca
e sem rumo.
Um domador se perdendo
por goles de canhas e trucos
que não cantava flor...
Pela dor que carrega atada
a um lenço negro.
Um baio que sobrou atado
sem vira regalo pela saida do verão.
Mas o mesmo baio
que ficou pras sobras de madrugas,
me fez me topar por um sorriso
que roubei sem querer
mirando de largo a lua grande.
QUe por o entardeçer
que se mostra mormaçento
ou bem mais nublado.
certos recuerdos me vem me povoar
um mate...
a guardar este sorriso lindo
e os recuerdos de flor...