De quando roubei, sem querer.
Me paro por meu galpão
Mate e esperas nos olhos
E miro longe sabendo
Que tenho um sorriso guardado
Em minha memória.
Ficou um rastro ainda por breve
Sabendo que ele é teu,
Mas me basta saber que vi...
Vi diante aos meus olhos
Que andarilhos se fizeram
Se topar por teu olhar sincero
E resplandecer em teu sorriso.
Que quem sabe Deus fez
Teu sorriso e depois criou o céu.
Por sorte me topei com ele
Em um tarde...
Que pra min ia passando ao tranco
Das horas de olhos cansados
De andar a procurar
Nestes descaminhos de campo.
Que de tantos recuerdos
De auroras, fico a lembrar
Solito em meu galpão
De teu sorriso sincero
Que roubei sem querer
De uma morena flor juyo.