De quando roubei, sem querer.

Me paro por meu galpão

Mate e esperas nos olhos

E miro longe sabendo

Que tenho um sorriso guardado

Em minha memória.

Ficou um rastro ainda por breve

Sabendo que ele é teu,

Mas me basta saber que vi...

Vi diante aos meus olhos

Que andarilhos se fizeram

Se topar por teu olhar sincero

E resplandecer em teu sorriso.

Que quem sabe Deus fez

Teu sorriso e depois criou o céu.

Por sorte me topei com ele

Em um tarde...

Que pra min ia passando ao tranco

Das horas de olhos cansados

De andar a procurar

Nestes descaminhos de campo.

Que de tantos recuerdos

De auroras, fico a lembrar

Solito em meu galpão

De teu sorriso sincero

Que roubei sem querer

De uma morena flor juyo.

Ginete
Enviado por Ginete em 30/03/2011
Código do texto: T2880567
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