Enfrenando
Meu sorriso largo
me topou com a madrugada
que vinha ainda sacando
as esporas do galpão.
Se recuuerdou de outros dias
o baio pela mangueira ainda
de bocal por enfrenar.
Matezito das minhas confidençias
prosea de tempo e flor.
O baio atado pelo palanque
da mangueira as vez fresteia.
senta nas cordas, mas logo
se para queito a ouvir
o canto dos galos e passarada
em canto de novo orvalho.
Que ainda com a aurora mostrando
a cara, miro largo
e busco a volta o baio
sai com assombros da lida.
Campo fora me aparto
o orvalho ainda por secar
me vou ajeitando um regalito
sem poder entregar.
Ajeito da boca e de baixo
mas a min não posso ajeitar
tanto, pois de tiro levo
teus olhos me mirando
como a aurora que me vem
por sob aba do chapeu quebrado
na duas abas.