Um baio, um recuerdo, Flor e mi dolor...
Mi flor...
Uma unica flor de alecrim
ficou...
Nos mates de uma poeta de campo
que das garras fez procedençia
para os seus recaus
que param a enfrenar goles
de canha e rumos do nunca mais...
QUe mostrou a cara
em horas de mates
a querer ter a flor mais bela
sendo um amor proibido.
Hora um poeta domador,
que tinha suenos em flor.
QUe ficaram ainda redomoniando
um baio alço e bobo de freio.
Como seu coração.
que em suas dores
param em seu rancho ainda
barreado mirando largo
o corredor e o baio
atado pela frente encilhado
ainda de socado e bocal
sem ainda pegar o basto.
Por ainda não ter ficado manso.
Ficou um caminito
entre as voltas andarilhas
de lidas e potriadas de um poeta domador
QUe entre as flores mirou
um amor de campo sem pecado
ficou a ajeitar um baio
agora pra seu serviço.
E mi flor...
talvez ande por outros caminos
em seu sorriso largo,
que encadiou e encendiou
um poeta domador
que tanto andou pra
o patrão não permitir ter...
os carinhos sinceros
de uma flor.
e o baio...
que ia ser regalo
ficou a redominar
pra não perder o recuerdos
e encinar os caminhos
onde nos choro das chilenas.
vão a beber goles de madrugada
atando um lenço preto
por ti flor.