Recuerdo de mi alma domeira
Ficou um beijo guardado.
Ficou um nome guardado
na ponta de um lenço.
ficou um recuerdo pras esporas
em chilenas de prata.
Pra esporear, em horas de mate
juyados.
QUe ao passo lento
de potros que meu bocal
vai ajeitando da boca
mostrando o rumo certo.
Fica um sabor de mate
ainda por um beijo guardado
na testa.
QUe no mandado levou
de tiro;
QUe mesmo o ginete mais
taura ou mais maula.
tem uma saudade
a remoer em seus segredos
entre cordas e chilenas.
E nos teus olhos de flor
ainda fica um beijo
pra guardar entre meu lenço.
pra ter teu beijo
junto a bomba de meu mate
confidente, que me pega
depois da lida de corda e potro...