Recuerdo de mi alma domeira

Ficou um beijo guardado.

Ficou um nome guardado

na ponta de um lenço.

ficou um recuerdo pras esporas

em chilenas de prata.

Pra esporear, em horas de mate

juyados.

QUe ao passo lento

de potros que meu bocal

vai ajeitando da boca

mostrando o rumo certo.

Fica um sabor de mate

ainda por um beijo guardado

na testa.

QUe no mandado levou

de tiro;

QUe mesmo o ginete mais

taura ou mais maula.

tem uma saudade

a remoer em seus segredos

entre cordas e chilenas.

E nos teus olhos de flor

ainda fica um beijo

pra guardar entre meu lenço.

pra ter teu beijo

junto a bomba de meu mate

confidente, que me pega

depois da lida de corda e potro...

Ginete
Enviado por Ginete em 09/03/2011
Reeditado em 16/03/2011
Código do texto: T2838440
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