Que me ronda

Meus olhos não se param

por algum canto.

Mas já faz uns dias

que ando assim assoviando

alguma coplinha antiga

que surge de algum recuerdo

que se para, por a frente

dos meus olhos

Que as vezes se enchem

como se contrabadeassem...

algumas gotas de água

do arroio da frente.

Fico a prosea solito

em minha guitarra

que charla sem pestanejar

teu recuerdo de flor mais sincera

E mesmo que se para por longe

e o patrão não permita

não se pode segurar

meu sentir.

nos meus recus esporeo

por estes potros que

me vem pra meu bocal

e levo o corpo.

Mesmo que serape o tempo

lá lejos de min.

Fico a morar em noites lobunas

se perdendo em algum descaminho

Que refaço em assoviando,

alguma coplinha pra não

chorar da tua saudade

que me ronda.

Ginete
Enviado por Ginete em 08/03/2011
Reeditado em 16/03/2011
Código do texto: T2836521
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