Que me ronda
Meus olhos não se param
por algum canto.
Mas já faz uns dias
que ando assim assoviando
alguma coplinha antiga
que surge de algum recuerdo
que se para, por a frente
dos meus olhos
Que as vezes se enchem
como se contrabadeassem...
algumas gotas de água
do arroio da frente.
Fico a prosea solito
em minha guitarra
que charla sem pestanejar
teu recuerdo de flor mais sincera
E mesmo que se para por longe
e o patrão não permita
não se pode segurar
meu sentir.
nos meus recus esporeo
por estes potros que
me vem pra meu bocal
e levo o corpo.
Mesmo que serape o tempo
lá lejos de min.
Fico a morar em noites lobunas
se perdendo em algum descaminho
Que refaço em assoviando,
alguma coplinha pra não
chorar da tua saudade
que me ronda.