Peito Ardente
Sinto no meu peito uma brasa ardente,
Cada vez que avisto o sol se pondo,
No extremo oeste deste bravio continente.
E as doces emoções se transpondo,
Sucedem-se lembranças nostálgicas,
Herança do passado farroupilha,
Das batalhas, das vitórias e das façanhas mágicas.
Sob o mesmo sol abrasador, que ainda brilha.
Dos ideais revolucionários, marcados na história.
Do espírito farrapo aguerrido e forte,
Onipresente e gravado na nossa memória.
Resiste ao tempo e vence o infortúnio da morte.