NOS CONFINS DO RINCÃO
Então eu acordo as cinco horas
Ali pelo romper da aurora
Pro chimarrão bem cevado
Ascendo um palheiro no capricho
Uma ração de milho pra o bicho
Que logo vai ser encilhado
Hoje não tem tempo feio
E já vou metendo o arreio
No tordilho marchador
Camisa de tricolina
E no cabelo brilhantina
Vou encontrar com meu amor
Depois do café com biscoito
Carrego meu trinta e oito
Com seis balas de aço
Em peleia eu não me acanho
Se preciso bato estanho
Que é pro índio acertar o passo
Em bochincho derrubo as penca
Não sou cabra de encrenca
Sou manso assim deste jeito
Num chiru dei de sova
E outro mandei pra cova
Com cinco balas o peito
É que fui pego a traição
Ele me atacou de facão
E um outro de garrucha
Que me mandaram bala
Furaram todo o meu pala
E eu gritei ala puxa
Porem isso foi outrora
E a história que eu conto agora
Aconteceu La no rincão
Onde eu não perdi o rumo
Me corta um naco de fumo
E me alcança mais um chimarrão
Escrito as 07:44 hrs., de 20/02/2011 por
Então eu acordo as cinco horas
Ali pelo romper da aurora
Pro chimarrão bem cevado
Ascendo um palheiro no capricho
Uma ração de milho pra o bicho
Que logo vai ser encilhado
Hoje não tem tempo feio
E já vou metendo o arreio
No tordilho marchador
Camisa de tricolina
E no cabelo brilhantina
Vou encontrar com meu amor
Depois do café com biscoito
Carrego meu trinta e oito
Com seis balas de aço
Em peleia eu não me acanho
Se preciso bato estanho
Que é pro índio acertar o passo
Em bochincho derrubo as penca
Não sou cabra de encrenca
Sou manso assim deste jeito
Num chiru dei de sova
E outro mandei pra cova
Com cinco balas o peito
É que fui pego a traição
Ele me atacou de facão
E um outro de garrucha
Que me mandaram bala
Furaram todo o meu pala
E eu gritei ala puxa
Porem isso foi outrora
E a história que eu conto agora
Aconteceu La no rincão
Onde eu não perdi o rumo
Me corta um naco de fumo
E me alcança mais um chimarrão
Escrito as 07:44 hrs., de 20/02/2011 por