Nos goles de madrugada

O sereno ainda caia

na espora parada

sedenta por couro e sengue.

Que atada pelas garras

ficam a rasgar o chão duro

e chorar alguma saudade

de um ginete.

Na firmeza tentos

pouco importa os pulos

seja pegando bem pra cima

ou em alguma bolcada de troca de ponta.

Que por algum gole de madrugada

ficam recuerdos de algum

sorriso madrugueiro

que vestem garras.

E me fazem a volta das garras

pra costear mais um que

pelo bocal de Don Inacio

vai se acertando.

Na fereza do golpe

não se assusta

mas em seus ressabios

aindas noiteiros mira largo

Ainda com versitos a luna,

e nota em flores de alecrim

que pouco sabe das lunas

e se aperta o cuero

em coplas de flor por algum

gole de vinho.

Ginete
Enviado por Ginete em 07/02/2011
Código do texto: T2778068
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