Nos goles de madrugada
O sereno ainda caia
na espora parada
sedenta por couro e sengue.
Que atada pelas garras
ficam a rasgar o chão duro
e chorar alguma saudade
de um ginete.
Na firmeza tentos
pouco importa os pulos
seja pegando bem pra cima
ou em alguma bolcada de troca de ponta.
Que por algum gole de madrugada
ficam recuerdos de algum
sorriso madrugueiro
que vestem garras.
E me fazem a volta das garras
pra costear mais um que
pelo bocal de Don Inacio
vai se acertando.
Na fereza do golpe
não se assusta
mas em seus ressabios
aindas noiteiros mira largo
Ainda com versitos a luna,
e nota em flores de alecrim
que pouco sabe das lunas
e se aperta o cuero
em coplas de flor por algum
gole de vinho.