SAINDO DO CHÃO


É hora de sair do chão
Pisando forte o garrão
No chão que me viu nascer
Vamos enfrentar essa barra
Nem que seja na marra
Fazer esse fogo arder

Então eu entro no jogo
E toco fogo
No rabicho do pavio
Se tiver que ir pro outro lado
Eu boto o peito a nado
E atravesso esse rio

Não devo me acomodar
Se não eu vou botar
As minhas barbas de molho
Não quero esperar o fim
E se depender de mim
O meu destino eu escolho

E vou apimentar essa sopa
Boto um saco de estopa
Amarrado na cintura
Enfrento até uma jibóia
E preparo a bóia
Com um emssopado de fressura

Arrebento a tampa da caixa
É com o calor da graça
Que o tatu sai da toca
Eu já nasci meio azedo
Olha que eu puxo o dedo
E saio estourando pipoca

Calma aí gente fina
Que o preço da parafina
Encareceu Ca no rincão
Eu te jogo uma flor
Como prova de amor
Paz e descontração.

Escrito as 17:20 hrs., de 26/01/011

Vainer de AVILA
Enviado por Vainer de AVILA em 26/01/2011
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