De queixo atado
Trago potros de queixo
atados, no jeito da lida.
Me paro enfrena-los
no rumo que fazem
seguir a lida...
Se boto um pealo
de todo laço é pra
exercitar a força do barço.
Num semblante de alma
e querençia.
Fico em meus mates
com pressas e porfias.
Cevo a horas ao meu gosto
sorvendo apojos de medrugadas
e guaradando rumos
de lua e estrada em meus recuerdos.
Sabendo que de flor em flor
tenho por certo em alma
uma guarida num cambicho
sem pecado.
Que trago estes potros
de queixo atado...
Ajeitando pra lida.