De queixo atado

Trago potros de queixo

atados, no jeito da lida.

Me paro enfrena-los

no rumo que fazem

seguir a lida...

Se boto um pealo

de todo laço é pra

exercitar a força do barço.

Num semblante de alma

e querençia.

Fico em meus mates

com pressas e porfias.

Cevo a horas ao meu gosto

sorvendo apojos de medrugadas

e guaradando rumos

de lua e estrada em meus recuerdos.

Sabendo que de flor em flor

tenho por certo em alma

uma guarida num cambicho

sem pecado.

Que trago estes potros

de queixo atado...

Ajeitando pra lida.

Ginete
Enviado por Ginete em 06/01/2011
Código do texto: T2712098
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