O BOI CATITO




Brochei canga nos bois
Vinte bolsas de arrois
Eu tinha que carregar
Das lavouras pro galpão
Eram catito e gavião
Pra carreta puxar

Fiz o serviço correto
Mas eis que no trajeto
Carreteando solito
Ali por fevereiro
Uma cobra cruzeiro
Picou meu boi catito


E não é que ele se foi
Coitadinho do meu boi
Que era tão mansinho
O melhor boi do rincão
Que agora não vive mais não
Gavião ficou sozinho

Transportei tudo nas costas
Descendo pelas encostas
No rincão da guaiabada
e lá eu sigo arrelhando
Os mantimento transportando
Perdido naquela estrada

Hoje to veio já cansado
Esqueleto quebrado
TranqueaNdo solito
Meu Deus que maldade
Sofro de tanta sodade
Do meu querido catito.

Escrito as 07:31 de 22/12/2010 por
Vainer oliveira de ávila

Vainer de AVILA
Enviado por Vainer de AVILA em 22/12/2010
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