De miradas

Ficou uma faca sob o pelego

no banco.

Um brasedo já no boralho

com uma chaleira vazia

Ali rescotado por tempo

ficou a saludar entre estoria

e lidas.

Um cusco por ali mais adiante

mira alén do mangueirão

e que na pressa do mate

que lavado já anda faz tempo

faz a noite surgir

que nos olhos de ira de largo

se charla pra si

de tropa e tempo.

ainda ontem cruzou o passo

e o corredor...

Nas cisma de um e na vivênçia

de outro.

Os potros que foram de muda

já bem domando fechado três anos

alguns pela minha redea

se bandearam...

Só ficando alén do portal do galpão

o rasto pesado no rumo da porteira.

E ali no paronal ficaram os ultimos

escarceos de um...

Que ficam em olhos de mirar

de largo no planura e no rastro

pra ver se desponda em algum

instante do dia...

No rumo das casas

com mate nuevo pra os bens

chegados...

Ginete
Enviado por Ginete em 21/12/2010
Código do texto: T2684852
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