Vento e guarida
O vento tapea o chapéu,
e bota sentido a mirada
entre as flores e o céu...
Ao vento uma coplita serenada
que as vezes amanhecida
entre o rumo e o corredor.
QUe alma andarilha
vai rumo as esperas
e com tempo se esvai.
Miro largo entre as flores e o céu
vejo alén da vargea
e sei que logo mais da cerca
entre polvadeira e pedra do corredor
Levam meu bem querer.
Na alma que se vai
tranco largo meu chapéu
sovado da lida
tapea e miro largo
a flor que leva a guarida
de meus olhos.