Soneto da eterna juventude
Pensava poder construir castelos
Enfeitados com as mais belas flores
Com pilastras a prova de dores
Alicerces profundos e singelos
Sem ter que arriscar destruir os elos
Transformando a alegria dos verdores
Fazendo a vida repleta de cores
perder a tinta, manchar o que é belo
Sem ter que deixar-te e enfrentar a mim
Ir até o fim pelo que plantei
Amar e amando a busca infinda
Pelos destroços encontrar-te-ei
Por sobrevivente serás ainda
A flor solitária do meu jardim
premiada no concurso de poesia da 23ª Semana estudantil de artes de Sertania em Janeiro de 2011