Entrega de tropa
Estava por ali sentado sob os bastos
mirando o redemunho de uns potros
entre o palanque e o portão
da mangueira.
Esperava terminar pra fechar
mas em min se parava
rumos e caminhos de toldeiras.
Em pensamentos que vageavam
entre a polvadeira e as patas
deste potros que se ajeitam.
Ali entregava mais uns potros
mas cada qual exceto
a zaina negra que sabe
de todos meus rumos.
Nesta potros que pelas cruz
rezo um misal solito
que levo solto das patas
entre lombo e cielo.
que sei que por estes potros
que enfreno aqui e se vão
pra outros lados que irão
carregar rumos de flor e percanta,
levando junto a polvadeira
que levanta do corredor
rumos certos firmados
no portal.
Que bem sei que mais deste
potros que nenhum é meu.
Levam bem mais que meus rumos
mas sim talvez um pedaço
de minha alma domeira.