Pela Tarde Noite
Passo a rotina em pausas de cigarro,
cafezinho e baseado aceso na mudança
dos turnos, cada vez mais acelerado
de mão em mão na corrida dos tempos.
Em casa abajur de clandestinas
noites tocadas a cerveja e pó,
e fumaças aspiradas num traço só,
risos e tossidos de picos de paixão
incontida contra lucidez fora de hora -,
com a mente vazia curto-a toda,
não antes sem umas na cabeça.
Sampa, 11/01/2009