Enredos
Amo poemas que contam histórias
Gosto também dos retrospectivos...
E o que dizer dos sonetos melosos
Daqueles meus sonhos enternecidos?
Nunca desisto das minhas paixões
Acho que sou mesmo expansivo...
Estabilizo amarguradas reflexões
Para os tormentos ficarem tranqüilos!
Leio uns tercetos em contradições
Mas busco o afã de expertos indrisos...
E o que esperar daqueles embriões
Dos mil rascunhos por aí perdidos?
Quero viver os ardores e as glórias
Com a alegria de uns haicais floridos...
Penso em brindar duetos clamorosos
Ainda que o enredo seja de improviso!