No andejar de galpões e estradas
No barro bordado no trote dos potros
Que se gastou lonjuras
Que de algumas carretas
Que recortam corredores
Se vão e se vem.
Na espera sem muitas delongas
Que de tordilhos e baios
Colorados e tubianos...
Que se vem e se vão
Baguais que se enfrenão
Por corredores.
Na rebeldia de uns
Na ciência da doma de outros
Uns na espera por o galpón
Outros na espera do fim da ronda...
Que ao longe se mira
Uns as casas...
Outro a tropa que se faz
Em vulto na distância da mirada.
E nos bastos que guarda léguas
E coplas andarengas
O índio se vai...
Cruza corredores com alambrados
Recortando o horizonte largo
Entre lombo e céu.
Que dos corredores que se perdem
E se pintam de luto
Ainda se tropas que levam
De tudo em legendas de campos
Andam mais que as presas do mundo.
Sabem do corredor mais que tudo
E de outros que sabem de potros
Mais que si.
Talvez na simbiose de em pensar
Que pene por estradas gauchas
E altiplanos e sertões
Ainda se tenham os mesmos rumos
De luna e estrada.