No corpo da tropa
Talvez na redeas de um tubiano
Que patea distançias, com horizontes
Largos pela largura da mirada...
No seguir da tropa
Que as vezes se alvorata
As vezes tranquea.
Fronteiras, plagas e pampas
Que se fazem distançias.
No sabor do mate
Que se encontra o tempo.
No andar da ponta
Embalando o corpo
Parelho da tropa.
Cruzando o rio Paraná,
Tranqueando por pampas
E plagas.
Talvez a longe na polvadeira
Que se levanta junto
Aos olhos.
O índio garra a volta
Pra montar e aperta bem as rédeas
Junto aos dedos.
Que onde alma se faz costado
Talvez nos mesmo olhos
De campo que se prendem
Junto a largo que se cruza
Os altiplanos, até os mares
Que do norte que se vê cosas alem
Da saber do embalo do corpo
Da tropa.
Num bagual tubiano que recorta
Campos e emendam tempos
Que contrabandeio querências
Com esperas por voltar.