O vento mino ano...

Cachoeiras de águas cristalinas bem no meio,
da invernada arvores com azaléias e
orquídea penduradas, um casarão hoje
abandonada está é a paisagem do lugar
aonde fui criada.
O vento mino ano assobiava
meus cabelos acariciava enquanto
no meu cavalo eu galopava.

lá no meio da invernada eu apeava
um pedaço de fumo num toco botava
que era para o negrinho do pasto – rejo fuma
gado me ajudar a rebanhar.

quando com um boi bravo me deparava
deste eu até gostava.
Jogava o meu laço nas duas patas traseiras
a rodilha se fixava
a peonada chegava boi dominavam
ali mesmo castravam e com o chapéu me saudavam.

Ia me afastando o meu cavalo galopando
para o galpão voltava chimarrão preparava
a peonada chegava fogo de chão rodeavam
enquanto o chimarrão saboreavam
suas proezas contavam.

Dona Joana
Enviado por Dona Joana em 28/03/2010
Reeditado em 01/02/2012
Código do texto: T2164755
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