Ali meu umbigo foi cortado!
Nanci em um casebre, ali o meu umbigo foi cortado!
Com um barbante amarrado numa tarimba fiz
A primeira mamada!
No peito da minha mãe que me olhava emocionada!
Num pano de pelúcia fui enrolada,
E numa caixa com penas de pato fui colocada!
A minha alma de poeta já despertava!
Pois por uma fresta a lua me espiava!
Pela manhã pensavam que eu chorava,
Mais apenas um poema recitava!
Com oito meses engatinhava!
Uma cadeira na porta a minha mãe botava!
Que era para me prender, enquanto ela trabalhava!
Quando não tinha ninguém olhando, por baixo da cadeira,
Fui me enfiando e para o pátio sai engatinhando!
A minha mãe ficou paralisada,
Pois me achou dando risada!
Com um filhote de onça pintada brincando,
E assim fui crescendo, pelos campos correndo!
Com o meu cavalo bragado,
Que pelo meu padrinho foi me dado!
Todos os dias fechava o gado!
Á tardinha o fogo de chão acendia,
Nos tição uma chaleira preta aquecia!
Preparava o chimarrão, meu pai um cigarro de palha acendia!
Enquanto o chimarrão saboreava,
Para ele eu passava em forma de poesia,
Os fatos do dia!
Com o corpo cansado me deitava numa cama,
De tabua forrada com um colchão de palha de milho desfiada!
Com o pala do meu avo me cobria de madrugada!
Mal clareava o dia ia me levantando!
Os tições encostando e o chimarrão preparando para a peonada!
Em seguida ia gritando:
VÃO ACORDANDO A LIDA JÁ ESTÁ NOS ESPERANDO!
E no meu cavalo galopando eu ia declamando!
tudo isto ficou para traz nem o meu cavalo não tenho, mas.
Nanci em um casebre, ali o meu umbigo foi cortado!
Com um barbante amarrado numa tarimba fiz
A primeira mamada!
No peito da minha mãe que me olhava emocionada!
Num pano de pelúcia fui enrolada,
E numa caixa com penas de pato fui colocada!
A minha alma de poeta já despertava!
Pois por uma fresta a lua me espiava!
Pela manhã pensavam que eu chorava,
Mais apenas um poema recitava!
Com oito meses engatinhava!
Uma cadeira na porta a minha mãe botava!
Que era para me prender, enquanto ela trabalhava!
Quando não tinha ninguém olhando, por baixo da cadeira,
Fui me enfiando e para o pátio sai engatinhando!
A minha mãe ficou paralisada,
Pois me achou dando risada!
Com um filhote de onça pintada brincando,
E assim fui crescendo, pelos campos correndo!
Com o meu cavalo bragado,
Que pelo meu padrinho foi me dado!
Todos os dias fechava o gado!
Á tardinha o fogo de chão acendia,
Nos tição uma chaleira preta aquecia!
Preparava o chimarrão, meu pai um cigarro de palha acendia!
Enquanto o chimarrão saboreava,
Para ele eu passava em forma de poesia,
Os fatos do dia!
Com o corpo cansado me deitava numa cama,
De tabua forrada com um colchão de palha de milho desfiada!
Com o pala do meu avo me cobria de madrugada!
Mal clareava o dia ia me levantando!
Os tições encostando e o chimarrão preparando para a peonada!
Em seguida ia gritando:
VÃO ACORDANDO A LIDA JÁ ESTÁ NOS ESPERANDO!
E no meu cavalo galopando eu ia declamando!
tudo isto ficou para traz nem o meu cavalo não tenho, mas.