Das Cousas
Há copla mais singela
costeia as penas.
Paleteia na cevadura de um
mate.
Essas coplas de luna e sol.
De tempo e vida.
De carinos e deseganos.
São potros que sua rudez
ficaram prá se amansar
nos tempos.
Quando vejo o galpão.
Templo sagrado do campo afora.
Nesta hora me projeto
dentro por entre as tabuas
e as travas gastas.
E me vejo, sendo de galpão
e campo afora.
essas coplas de campo
por mais mansa já nascem
baldosas.
As vezes velhacas e caborteiras.
Outras vezes bem mansas
e com jujos de carinos.
É campo, vezes sentir e sabor.
São coplas dos arreios
e que encilho juntos com pingos
buenos.
Potros aporreados no velho
altar de campo que é meu
galpão que me guarda
e sabe me viver.