Das Cousas

Há copla mais singela

costeia as penas.

Paleteia na cevadura de um

mate.

Essas coplas de luna e sol.

De tempo e vida.

De carinos e deseganos.

São potros que sua rudez

ficaram prá se amansar

nos tempos.

Quando vejo o galpão.

Templo sagrado do campo afora.

Nesta hora me projeto

dentro por entre as tabuas

e as travas gastas.

E me vejo, sendo de galpão

e campo afora.

essas coplas de campo

por mais mansa já nascem

baldosas.

As vezes velhacas e caborteiras.

Outras vezes bem mansas

e com jujos de carinos.

É campo, vezes sentir e sabor.

São coplas dos arreios

e que encilho juntos com pingos

buenos.

Potros aporreados no velho

altar de campo que é meu

galpão que me guarda

e sabe me viver.

Ginete
Enviado por Ginete em 18/03/2010
Código do texto: T2146350
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