De chasques e coplas
Em chasques bem escritos
E letra de curvas esplendidas.
Que fazem floreio pela linhas
E vão charlando mansamente.
Coplas que do vento
E dos assovios pra nos
Orvalhar dos olhos nas minhas
Saudades.
Que um recuerdo e uma copla
Dos arreios que surgem,
No sorver de um final de tarde.
Que vai no ponteio de uma viguela.
No recolutar de um mate
Se para mirando o horizonte largo
Que da polvadeira que erguida,
Se perde os olhos.
Que andarilhos se ficam,
Perdendo-se num olhar que
Mira la vuelta, mirando lejos.
No empeçar da lida buena.
Que campo afora com alma
Parando rodeio se sabe de cada
Letra repontada na copla “Dante”.
Que dos ojos luzeiros.
Que da Dalva mirando sabe
De um mateador e da sina guitarrera.
Que por conta justa dessa viguela.
Que me amansa e me recuerda
Dos chasques bem feitos.
E dos jeitos de mirar pelos ojos
Que vi luzeiros buenos.
Que fue pra tão lejos
Mas fiquei a mirar solito
E deixar uma viguela que se apotra
Charlar por cordas de acero de um ultimo
Chasque.