No soar das sete
E quando é sete do sétimo,
O badalar sonoro de uma nota só,
Vem lembrar de um ranger,
Num vibro, que desce da matriz!
Infiltrando no silencio, nos capins e afins;
Feito o grito de um anjo,
Ecoando, ecoando até mim...
E na sétima do sétimo
É a hora de orar!
De pedir, agradecer, perdoar...
Com as palmas coladas a aquecer a fé,
Não tardando agradecido,
Os sorrisos, que sorri e que fiz e recebi.
Ah! Senão soa o sino,
As sete do sétimo e me faz lembrar,
Que depois de sorrir, preciso pensar,
Refletir, meditar...
- eu só, um instante só, neste mundo?
Não! Não dá.
Seria um verde sem folhas,
Nem frutos e nem flores...
...........” Catarino Salvador “.