No soar das sete

E quando é sete do sétimo,

O badalar sonoro de uma nota só,

Vem lembrar de um ranger,

Num vibro, que desce da matriz!

Infiltrando no silencio, nos capins e afins;

Feito o grito de um anjo,

Ecoando, ecoando até mim...

E na sétima do sétimo

É a hora de orar!

De pedir, agradecer, perdoar...

Com as palmas coladas a aquecer a fé,

Não tardando agradecido,

Os sorrisos, que sorri e que fiz e recebi.

Ah! Senão soa o sino,

As sete do sétimo e me faz lembrar,

Que depois de sorrir, preciso pensar,

Refletir, meditar...

- eu só, um instante só, neste mundo?

Não! Não dá.

Seria um verde sem folhas,

Nem frutos e nem flores...

...........” Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 28/11/2009
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