Assim nasceram as maçanilhas

Num recôndito, bem próximo do infinito,

Logo depois da penúltima coxilha,

Um cuéra tombou lá, solito,

E sobre seu corpo brotou a primeira maçanilha...

E a maçanilha floresceu soltando seu aroma no vento,

Logo uma abelha mirim pousou

E, Como se fosse um mandado a servir de alento,

Espalhou o pólen pela pampa quando voou...

E desde então as maçanilhas florescem

Após as chuvas de verão,

Como se fossem as memórias do gaúcho

Ainda vivas, rebrotando do chão...

Acesse: www.blogopoeta.blogspot.com

Assista: www.bagualismo .tv

Entre para a rede POETAS GAÚCHOS – A PAMPA EM VERSO no endereço: www.poetasgauchos.ning.com

andré diefenbach
Enviado por andré diefenbach em 23/11/2009
Código do texto: T1939642
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.