Recuerdos de Estrelas Madrugueiras

As estrela tão cadentes

Surgem pela soga do olhas

Que vai mesclando coplas

Primeiras em noite bagualas.

Por canhas e trucos mal envidados

Na boca do posto golpea

Mais um liso pela volta de um

Entardecer lunajeiro.

Na boca em beijos de prata

No mate espera o tempo

Tranquear nos bastos enquanto

Sobres de tempo se vem sorver.

Na alma que se vai campo afora

Com pasto e barros que levantam

No lidar do posto.

No recolutar do gado quando

Se estende laços e pealos

Se vai o tempo.

As esperas pela porteira se desenha nos

Olhos.

Que no olhar, de quem mira

Pela frente das casas a espera

De ir longe campo afora.

Que se perde em sorrisos

De bailongos e carpetas

De culo clavado junto a

Frente as pulperia.

Que por essas estrelas tão

Cadentes pra os olhos de mira

Campo afora, se fazem talareo

Junto as botas que cutucam.

Na alma que por estrelas

E de luna distantes, em que nos

Bastos se mostram o recuerdo

Antes de muntar.

Que essas estrelas vinham nos olhos.

Na volta de tarde que me fazem

Mirar estrelas sem notar que o céu

Anda claro por meus olhos.

Ginete
Enviado por Ginete em 21/10/2009
Código do texto: T1879865
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