Recuerdos de Estrelas Madrugueiras
As estrela tão cadentes
Surgem pela soga do olhas
Que vai mesclando coplas
Primeiras em noite bagualas.
Por canhas e trucos mal envidados
Na boca do posto golpea
Mais um liso pela volta de um
Entardecer lunajeiro.
Na boca em beijos de prata
No mate espera o tempo
Tranquear nos bastos enquanto
Sobres de tempo se vem sorver.
Na alma que se vai campo afora
Com pasto e barros que levantam
No lidar do posto.
No recolutar do gado quando
Se estende laços e pealos
Se vai o tempo.
As esperas pela porteira se desenha nos
Olhos.
Que no olhar, de quem mira
Pela frente das casas a espera
De ir longe campo afora.
Que se perde em sorrisos
De bailongos e carpetas
De culo clavado junto a
Frente as pulperia.
Que por essas estrelas tão
Cadentes pra os olhos de mira
Campo afora, se fazem talareo
Junto as botas que cutucam.
Na alma que por estrelas
E de luna distantes, em que nos
Bastos se mostram o recuerdo
Antes de muntar.
Que essas estrelas vinham nos olhos.
Na volta de tarde que me fazem
Mirar estrelas sem notar que o céu
Anda claro por meus olhos.