Tropeiro extinto...
Quis o destino que fosse assim,
Apesar de levar a pampa em mim, refrão
Hoje moro numa grande cidade,
E na hora do mate me bate a saudade,
Dos bons tempos de outrora...
No lombo do meu tordilho,
Tropeando, me sentia um caudilho,
Nas rédeas levava o destino
Das tropas do Tio Faustino...
Cortando planos e coxilhas,
No ar o perfume das maçanilhas,
Cheiro da mais xucra liberdade,
Temperava meus tempos de mocidade...
Hoje, vivo em outros dias,
Tropeiro não tem mais serventia,
O boiadeiro é a carreta, é o caminhão,
E eu? Um xirú velho sem profissão...
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