Tropeiro extinto...

Quis o destino que fosse assim,

Apesar de levar a pampa em mim, refrão

Hoje moro numa grande cidade,

E na hora do mate me bate a saudade,

Dos bons tempos de outrora...

No lombo do meu tordilho,

Tropeando, me sentia um caudilho,

Nas rédeas levava o destino

Das tropas do Tio Faustino...

Cortando planos e coxilhas,

No ar o perfume das maçanilhas,

Cheiro da mais xucra liberdade,

Temperava meus tempos de mocidade...

Hoje, vivo em outros dias,

Tropeiro não tem mais serventia,

O boiadeiro é a carreta, é o caminhão,

E eu? Um xirú velho sem profissão...

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andré diefenbach
Enviado por andré diefenbach em 24/08/2009
Código do texto: T1771377
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