Garreando junto aos meus silençios

Queria entender o rumos que levam

as pessoas a mudar de pensar,

mudam com ao Bento Manuel.

Foi de pesar quando os teus

olhos ficaram lejos que cerca

da alma se mostrou junto a ramada.

No cruzar do passo, sei bem do rumo

que antes ia estendo fletes da encilha

com um coração a peiteira.

Que no saber das cosas que sei,

tem cosas que talvez queria saber

de tempos e rios que não sei onde

deságuam.

Que tempo, faz uma alma

se parar e bolcar sem talvez

dizer um motivo certo pra

mudança de rumo.

Nas calmas rondas, com a porfia

costeando uma água que se para

quente encontro segredos e

coplas que depois viraram garras.

Garra que espoream junto ao

peito que mostra um querer

que guarda no meus olhos que

se perdem ao mirar as léguas,

nas correrias de redomões e potros.

Que nas labaredas que desenham

saudades junto a fumaça que se dissipa

junto o silêncios de uma madrugada

que se mostra garraeando os meus

segredos.

Que procuro junto as coplas

perdidas na volta das tardes onde

o meu pensamento se vai pela

recolida junto as cosas da minha alma.

Ginete
Enviado por Ginete em 07/07/2009
Código do texto: T1687212
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