Garreando junto aos meus silençios
Queria entender o rumos que levam
as pessoas a mudar de pensar,
mudam com ao Bento Manuel.
Foi de pesar quando os teus
olhos ficaram lejos que cerca
da alma se mostrou junto a ramada.
No cruzar do passo, sei bem do rumo
que antes ia estendo fletes da encilha
com um coração a peiteira.
Que no saber das cosas que sei,
tem cosas que talvez queria saber
de tempos e rios que não sei onde
deságuam.
Que tempo, faz uma alma
se parar e bolcar sem talvez
dizer um motivo certo pra
mudança de rumo.
Nas calmas rondas, com a porfia
costeando uma água que se para
quente encontro segredos e
coplas que depois viraram garras.
Garra que espoream junto ao
peito que mostra um querer
que guarda no meus olhos que
se perdem ao mirar as léguas,
nas correrias de redomões e potros.
Que nas labaredas que desenham
saudades junto a fumaça que se dissipa
junto o silêncios de uma madrugada
que se mostra garraeando os meus
segredos.
Que procuro junto as coplas
perdidas na volta das tardes onde
o meu pensamento se vai pela
recolida junto as cosas da minha alma.