Com alma nas cruzes
Quanto tempo faz que há alma
se anda por lá e por cá.
De rumo e estrelas.
Pela volta malinos pela paciência da
doma.
Com esporas presas por tentos
sovado que um dia se fizeram
bocal, pela boca de outros potros.
As anciãs pelo tempo,
na boca dos potros
o rumo e no aperto do bocal
floreio se fazem junto a lida.
Juyos por sob os pelegos
grandes guardando rumos
e silêncios pela ampliandão
que mira longe pela porteira.
Nas abas de um chapéu sovado
de suor de sol, sabe que
há lida é bruta e sem muitos
floreios.
Por certo guarda rumos
e lunas em voltas pelo corredor
onde há luna por ciúme mostrava
olhos luzeiros pela sua face.
Nesses potros que malinos
andejam juntos aos bastos,
com bocais e paciências e um
simples domeiro.
Levam junto as cruzes oque
um ginete guarda junto
a sua alma que do rumo
e bocais e fez mundo.
Que bem sabem dos segredos
e por o mesmo respeito
guardam almas que dos arreios
se guardam junto as argolas
das cinchas.