Com alma nas cruzes

Quanto tempo faz que há alma

se anda por lá e por cá.

De rumo e estrelas.

Pela volta malinos pela paciência da

doma.

Com esporas presas por tentos

sovado que um dia se fizeram

bocal, pela boca de outros potros.

As anciãs pelo tempo,

na boca dos potros

o rumo e no aperto do bocal

floreio se fazem junto a lida.

Juyos por sob os pelegos

grandes guardando rumos

e silêncios pela ampliandão

que mira longe pela porteira.

Nas abas de um chapéu sovado

de suor de sol, sabe que

há lida é bruta e sem muitos

floreios.

Por certo guarda rumos

e lunas em voltas pelo corredor

onde há luna por ciúme mostrava

olhos luzeiros pela sua face.

Nesses potros que malinos

andejam juntos aos bastos,

com bocais e paciências e um

simples domeiro.

Levam junto as cruzes oque

um ginete guarda junto

a sua alma que do rumo

e bocais e fez mundo.

Que bem sabem dos segredos

e por o mesmo respeito

guardam almas que dos arreios

se guardam junto as argolas

das cinchas.

Ginete
Enviado por Ginete em 13/06/2009
Código do texto: T1647587
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