ALMA CAMPEIRA
Cá na cidade,
Quando a tristeza quase me mata
Eu fujo pro mato buscando coxilhas.
Vou camperiar minha alma
Lá pras bandas das Forquilhas.
Como a semente que brota no chão molhado
E se agranda em vida em pouco tempo,
Meus sentimentos libertários bem guardados
Se tornam pássaros e planam com o vento.
Meu coração cavalga potros xucros
Loucos galopes de sonhos e desatinos.
Sou alegria, liberdade e natureza
Na imaginação sou o próprio campesino.
Eu sou o rio. Eu sou o vento.
Eu sou a terra. Eu sou o sol.
Eu sou a alma livre do campo!