Escravos
O corpo sangra
A mente não se engana
Com as pernas bambas
Aguarda outra pancada.
O grito que ecoa
Um canto estrugido
Não que doa
Mas satisfaz o verdugo.
Nos braços aço quente
As pernas dormentes
O coração ardente
A caminhar em correntes.
Selvagens sentem
Seus destinos pressentem
Uma vida pungente
No canavial ser servente.
O corpo sangra
A mente não se engana
Com as pernas bambas
Aguarda outra pancada.
O grito que ecoa
Um canto estrugido
Não que doa
Mas satisfaz o verdugo.
Nos braços aço quente
As pernas dormentes
O coração ardente
A caminhar em correntes.
Selvagens sentem
Seus destinos pressentem
Uma vida pungente
No canavial ser servente.