Copla há uma Tarde

Andei desgarrado

mas me encontrei

no seu sorriso num,

entardecer que ia na pressa que tinha.

As horas que iam ao passo

lento faziam delongas e floreios

prá meu costado.

O baio da tarde ia

secando o lombo

na sua vontade.

Quando em voz mansa

me fez um pouco

mais manso.

Gastou andanças por corredores

que só há polvadeira que se

levanta e seu aquerencia

na copa.

Sem rumo, sem lida.

Se forjou andarilho

das lidas e do tempo.

Das pressas que seus

sonhos se achegam.

Mas por um sorriso luna

quis segurar na rédeas do

tempo.

Esbarrando por parar

por ali mirando um cariño.

Que se mostrou nos

olhos ginetes.

Que vai nesses olhar

boieiras e num sorriso

viu há luna vestida de

prata.

Ginete
Enviado por Ginete em 26/02/2009
Código do texto: T1458362
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