Num Fim De Tarde

O sol ponteou na divisa

Trazendo mates novos

Por dentre a calma da tarde.

Potros secando o lombo

Depois da lida com o sol

Por ir sem pressa.

Aqui no campo o dia

Tem seu valor.

Que é gasto pela lida do

Cedo.

Abre a porta do galpão

Prá ir no campo buscar

A norte prá vida.

Os dias se vem na calma

Das tropas que passam pesado

No corredor no verão.

Guarda no fim em mates

A recoluta da lida e da vida.

Dos olhares que antes bombevam

Na janela, e agora desviam.

A minha vida é assim.

Campo e campanha na alma.

Pois tudo e todos são oque

São.

Não adianta negar a procedência

Pois o sangue da sua raça,

Golpeia nas cancha retas das

Veias.

O fim de tarde me vem sempre

De mate novo prá camperiar

Estrelas no surgir da noite

Grande.

São cosas que acalmam

Na aporfia de fogão.

Que na recoluta das anciãs

E rebeldias só o fim de tarde amansa.

Ginete
Enviado por Ginete em 12/02/2009
Código do texto: T1435806
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