Desces da felicidade
Por pena de ser nojento
Não te vejo nesse intento
Cruze em ti essa tristeza
Que te pega tu o dizes
Mas por muito que o afirmes
Já lhe dou grande leveza
E se desvanece concerteza
Levada pelo ar de algum vento
Tu és criador da beleza.
A natureza fez-te artista
Nesse teu poetar sem dureza
E lhe deu tanta leveza
No seu cantar de guarida
Em que se abrigam peregrinos
sedentos das águas desses gracejos
que se manifestam saídos de ti
em que transbordam desejos
e os resguardam para si.
consola-te pois amigo
nossas dores o céu as cure
que não se chore nem murmure
dá azar e aflição
e faz mal ao coração
A vida é verdade com ilusão
que se consente e se sente
Não é folha seca de estio
Vem a neve que a rebente
Ou que a torne em desafio
Amanhã há mais….tta
Por pena de ser nojento
Não te vejo nesse intento
Cruze em ti essa tristeza
Que te pega tu o dizes
Mas por muito que o afirmes
Já lhe dou grande leveza
E se desvanece concerteza
Levada pelo ar de algum vento
Tu és criador da beleza.
A natureza fez-te artista
Nesse teu poetar sem dureza
E lhe deu tanta leveza
No seu cantar de guarida
Em que se abrigam peregrinos
sedentos das águas desses gracejos
que se manifestam saídos de ti
em que transbordam desejos
e os resguardam para si.
consola-te pois amigo
nossas dores o céu as cure
que não se chore nem murmure
dá azar e aflição
e faz mal ao coração
A vida é verdade com ilusão
que se consente e se sente
Não é folha seca de estio
Vem a neve que a rebente
Ou que a torne em desafio
Amanhã há mais….tta