Copla e Mirada

Ficou guardada na minha mirada

oque ontem te vi.

Guardei na minha alma na tarde

que lhe vi, onde cruzava o corredor.

Ia ao tranco, cutucando redomão

pela beira do aramado de laço

firme no nos dedos.

Quando num vago instante,

que queria agarra com os dedos

ou laçar, cruzou pelo meio do

povo enchendo os olhos e trazendo cheiro

de flores silvestres prá min.

Ficaram recolutas palavras pela boca.

Uma copla que saiu sem, notar

dauqele pequeno fragmento onde

meus olhos não se encontraram com os

seus.

A tarde longe se foi, coplas e

corredores ganharam asas na recoluta

de uma mirada que ficou prás horas

de mate, tentando reverte nas cosas

que memória traz.

Mesmo que as cores das melanas

se mudem a cada dia, na minha mirada

se guarda da ultima vez que ficou

nos meus olhos.

Vendo uma estrela cruzar,

na frente.

Prá depois ficar na lembrança

e nas coplas pelas longas ressolanas.

Quando a tarde ganha olhos

e miradas pelo lombo verde do campo.

Achando pelas flores que bordam

o chão as que um dia repontei.

Prá ficar por entre seus dedos.

Ginete
Enviado por Ginete em 06/01/2009
Código do texto: T1370641
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