Copla e Mirada
Ficou guardada na minha mirada
oque ontem te vi.
Guardei na minha alma na tarde
que lhe vi, onde cruzava o corredor.
Ia ao tranco, cutucando redomão
pela beira do aramado de laço
firme no nos dedos.
Quando num vago instante,
que queria agarra com os dedos
ou laçar, cruzou pelo meio do
povo enchendo os olhos e trazendo cheiro
de flores silvestres prá min.
Ficaram recolutas palavras pela boca.
Uma copla que saiu sem, notar
dauqele pequeno fragmento onde
meus olhos não se encontraram com os
seus.
A tarde longe se foi, coplas e
corredores ganharam asas na recoluta
de uma mirada que ficou prás horas
de mate, tentando reverte nas cosas
que memória traz.
Mesmo que as cores das melanas
se mudem a cada dia, na minha mirada
se guarda da ultima vez que ficou
nos meus olhos.
Vendo uma estrela cruzar,
na frente.
Prá depois ficar na lembrança
e nas coplas pelas longas ressolanas.
Quando a tarde ganha olhos
e miradas pelo lombo verde do campo.
Achando pelas flores que bordam
o chão as que um dia repontei.
Prá ficar por entre seus dedos.