Aquelas Mãos
Aquelas mãos nostálgicas.
Que de longe ficou
guardado na mirada de um
sorriso.
A mesma mirada índia
de melena pela ombros.
Sorriso de flor vermelha
brilho nos olhos de boieira.
Mas aquelas mãos
que versos fazem vasa.
Tramam tentos e prosas.
As minhas mãos não tem nostalgias.
As minhas mãos não tem a leveza
das suas.
As minhas mãos sovadas
de corda, potro e guitarrear solito
por uma ramada mal varida
e gasta de casco.
Hoje lembram das suas mãos.
Apertando as minhas
nas prosas mansas.
As suas mãos que tocam
no interior da alma.
E de relancina toca no
coração.
Me faz esquecer as solidões
lembrando das suas mãos.
Ginetinho...