Aquelas Mãos

Aquelas mãos nostálgicas.

Que de longe ficou

guardado na mirada de um

sorriso.

A mesma mirada índia

de melena pela ombros.

Sorriso de flor vermelha

brilho nos olhos de boieira.

Mas aquelas mãos

que versos fazem vasa.

Tramam tentos e prosas.

As minhas mãos não tem nostalgias.

As minhas mãos não tem a leveza

das suas.

As minhas mãos sovadas

de corda, potro e guitarrear solito

por uma ramada mal varida

e gasta de casco.

Hoje lembram das suas mãos.

Apertando as minhas

nas prosas mansas.

As suas mãos que tocam

no interior da alma.

E de relancina toca no

coração.

Me faz esquecer as solidões

lembrando das suas mãos.

Ginetinho...

Ginete
Enviado por Ginete em 30/12/2008
Código do texto: T1359643
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