Bebo, não por vício...

Bebo, não por vício

mas por desgosto

pois no peito abriu ferida

essa paixão mal resolvida

e procuro na bebida

encontrar a solução...

Bebo, não por vício

mas por desgosto

pois da vida perdi o gosto

quando ela me trocou por outro

não consigo dar-lhe o troco

por isso virei beberrão...

Bebo, não por vício

mas por desgosto

e encaro as madrugadas

sem os braços da minha amada

pelos bares, pelas calçadas

sempre de copo na mão...

Bebo, não por vício

mas por desgosto

e vejo no fundo do copo

o vulto da mulher amada

e se eu não secar o copo

ela pode morrer afogada...

salve-se, mulher...

Adilson R. Peppes.

Adilson R Peppes
Enviado por Adilson R Peppes em 14/11/2008
Reeditado em 21/11/2014
Código do texto: T1282833
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.