ANDARENGO

Andarengo solitário
pelas coxilhas do pago,
carecendo de afago
bóia e um trago de canha,
somente china bonita
e a viola me assanha
mas andejo sem destino
só recuerdos me acompanha.

Andejando pelos ventos
como um tropeiro tristonho
dos recuerdos faço tentos
neles amarro meus sonhos.

Alma com sede do achego
daquela prenda lindona,
ainda meio redomona,
amononciada nos pelegos.
Hoje recuerdos apenas
da noite perto da sanga,
sua boca cor de pitanga
no peito cuias morenas.

Andejando pelos ventos
como um tropeiro tristonho
dos recuerdos faço tentos
neles amarro meus sonhos.
Tecelão de Fantasias
Enviado por Tecelão de Fantasias em 04/10/2008
Reeditado em 13/10/2008
Código do texto: T1210991
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