Apreendeu pelos Corredores
Uma guitarra toca.
O tempo esbarra num instante
Prá ouvir mais um.
Parece que uma guitarra
Campeira, doma o tempo
E pensamentos.
Embalando pelo seu toque.
Coloca tudo pela forma.
Sem gritar forma, prá ninguém.
Acalma o mais quebra
E abranda corações.
Fazendo abaralhar o no
Freio.
E ver, que não dá prá
Levar na tava do peito
Tudo.
As guitarras campeiras
São alma do campo.
Traz pra o mundo como
Se vive um povo.
Que tem amor pela sua
Raça.
Que tem por as ressolanas
De verão uma guitarra,
Prá mirar os olhos de uma morena
Pelas pulperias.
Que faz o tempo mostrar
Pela hora de guitarra na mão
Calejando os dedos.
Traz uma sonho pelas
Cordas da guitarra.
Revela uma alma iluminada
Pelos versos, ainda chucros.
Que apreendeu sem floreio
Entre lidas e as volteadas da
Escuela.
A copliar pelo corredor
Prá gastar lonjuras antes de
Chegar na casas.
E nas guitarras apreendeu
A acuierar a lida com à sua
Vida.
Domou tropilhas pelas suas
Mãos, mas também domou
Pelas guitarras.
Amansou alguma guaina
Pela guitarra.
E deixou pelos cantos
De galpões algum toque
Perdido pelo vento.
Escondeu nas guitarras
Seu sentimento, e também
Nas coplas depois da lida.
Ginetinho...