Pátria De Campo

Camperiava pelo rodeio embarrado

Pela chuva.

No barro revirado formou

Possa como se fossem pequenas

Lagoas.

Buscava pelas planura

E pelas nuvens lobunas

De sorrisos mal repontados.

Encarava o chuvisqueiro

Galopeado que guapeavam

As abas.

A pampa que se guarda pelas

Mangas de chuvas.

E não muda de querência

O de ideal.

A minha pátria de campo

É a existência de um povo

Que não conhece tempo e

Feio.

Não se para por grito

De outros.

Vive a lida mais simples

De mates e camperiadas.

Sempre embuçalando

Maulas.

Daqueles que trocam de ponta

Quando o bastos faz vasa.

O senhores do campo

Que apreenderam a lidar

Sem professor.

São mestres na lida

Sem nunca sentar num

Banco.

Ginete
Enviado por Ginete em 09/09/2008
Código do texto: T1169049
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