Mapas de Amizade
Pilchas e arreios, o meu lenço bem atado.
De rédea curta, o meu tobiano rosilho
Conhece trilhos, hoje em dia, onde um gaúcho,
Mesmo sem luxo, ainda andeja no lombilho.
Por onde passo, no meu tranquito teatino,
O campesino e o povoeiro têm respeito.
É deste jeito: De-a-cavalo pelo pampa,
Que a xucra estampa perpetua o seu destino.
Herói Rio Grande, onde o povo cavaleiro
Nos seus apêros trança cordas sem idade.
Com liberdade, rédea, estribo e ferradura,
Pelas lonjuras, traçam mapas de amizade.
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