Tropel do zaino em meu peito
Toda a manhã
Sinto em meu peito
O tropel do cavalo zaino
Vagando pelas campinas
Deste imenso Rio Grande
Num compasso uníssono
Formando uma afinada sinfonia
Sinfonia esta sentida
Em cada canto da pátria
Que calça botas
E veste bombachas
E honra as tradições
Deixadas pelos antepassados
Que digladiaram pela liberdade
De gente aguerrida e forte
Que sempre lutou pela sua
Honra e dignidade até a morte
E nunca entregou-se
Diante da dificuldade
Para este povo nobre
Aqui ficam estes versos
Feitos de maneira singela e apaixonada
Que exaltam o rio-grandense
E refletem o amor sentido
Por este chão sagrado
De campos e montanhas verdejantes
Litoral abundante e cânios sem igual
De cultura pujante e povo hospitaleiro.