SUGANDO MEL
Êxtase ao do vampiro análogo!
Teus fluidos ávido sugo,
E vou bebendo-te em tragos!
Deliras em espasmódicos gemidos!
Quando em minha boca a contenho,
Provocando-te movimentos tremidos!
O lábio mordes na volúpia insana!
Afloram lúbricos os mamilos,
Enquanto a boca te degusta profana!
Teu olhar em deleite se desmesura!
Com brilho de lua cheia parece,
Enquanto a língua percorre tua fissura!
Teu corpo em combustão fremente!
Tua alma no vácuo se lança,
Nesse lamber-te voraz e indecente!
Por entre as coxas me aperta!
Sorvo-te então deleitoso,
O mel que farto me oferta!
Teu ser se dispersa no infinito!
Nus abalos que tudo precede,
Ecoa descomunal o teu grito!