Paixão Sombria

Nas noites frias sob o luar, no cemitério, a sós a pairar

Lá se encontravam, almas perdias

Paixão ardente, em horas esquecidas.

A brisa gelada cortava a pele

Mas entre carícias, o calor revele

Os dedos dançavam, rostos a arder

Na porta sombria, sem nada temer.

O silêncio ali tinha um tom sagrado

O vento uivava, o chão gelado.

Entre mordias e sussurros, o fogo eterno que os consumia

Respirações aceleradas, o tempo parou naquela noite tão fria

Olhos brilhavam, espelhos da alma

Enquanto o mundo descansa em calma

E juntos, sob a sombra da cruz

Eram estrelas criando sua luz.

O cemitério, palco de paixão

Testemunha muda de cada emoção

Enquanto a noite seguia em segredo

Gemidos, marcas na pele, deixadas sem medo.

Assim viviam nos braços do mistério

Momentos de prazer no frio cemitério.

Eram calor na neve, vida no breu

Duas almas ardentes, uma paixão que hoje morreu.

Pri Scot
Enviado por Pri Scot em 30/12/2024
Código do texto: T8230328
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.