Quando Faço Amor com Você o Tempo Para..

Nos braços do desejo, o amor se entrelaça,

Em noites quentes, onde a luz se esmaeça.

Cores vibrantes dançam na penumbra,

Cada toque é um verso, cada suspiro, uma rumba.

Seus olhos, profundos como abismos,

Revelam segredos, anseios, prismas.

É no calor de um olhar que tudo começa,

Um convite silencioso, uma promessa.

A pele, um mapa de histórias não contadas,

Cada curva, cada traço, revelando jornadas.

As mãos se aventuram em toques suaves,

Despertando sinfonias em corpos tão graves.

As bocas se encontram, selos de paixão,

Explosões de sabor, misturas de emoção.

O amor se faz dança, pulsar de um coração,

Num balé onde o tempo perde a noção.

Volúpia é o perfume que o ar ressoa,

Um deleite sutil que nunca se doa.

Nas sombras do quarto, segredos ao luar,

Cada sussurro um laço a se entrelaçar.

Brilhos de desejos acendem a chispa,

Um jogo de corpos que a mente arrisca.

Entre risadas e gemidos ao léu,

O universo se resume a um instante sob o véu.

No ritmo dos corpos, a sinfonia flui,

Dançamos em mares onde a paixão inclui.

É amor em radical, em cada respiração,

Um deleite profundo, pura conexão.

Os lençóis, testemunhas de cada entrega,

Enredando os amantes em uma entrega cega.

Despertar ao amanhecer, com o sol a brilhar,

A volúpia persiste, não se deixará calar.

E assim, entre beijos e afagos constantes,

Nos perdemos no tempo, nos tornamos amantes.

Renato Nascente
Enviado por Renato Nascente em 16/11/2024
Reeditado em 17/11/2024
Código do texto: T8198131
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