Devaneios
Num dia claro, em meus devaneios, deslizo minhas mãos em sua pele macia e beijo-te a boca, não satisfeito, tomo-a em meus braços e, nesse momento, não penso em meus atos, a não ser em dizeres: te quero.
Estamos a sós, eu e você, em nossa cama, reacendemos entre nós a chama do amor que nunca se apagou e nós dois, envoltos em lençóis que entrelaçam nossos corpos banhados de prazer.
Teria eu nesse momento cometido pecado por provar o teu gosto?
Por bater a pedido seu de leve em teu rosto? E por ser bem vulgar?
Deveria eu cobrir meus ouvidos e não ouvir seus pedidos e suas palavras, com meus beijos, calar. Não sei dizer.
A noite veio e o amor, assim, foi consumado...
Em um breve adormecer de um simples cair de tarde e em meu sono desvairado, fiz amor com você.
IIgor Rodrigues Santos