A flor da noite
Com o sol nas costas, alma livre e leve
Nos becos e ruas, a vida breve
Chaves na mão, um sorriso atrevido
Entre os dentes, um desejo escondido
Ela dança nua, sob o luar intenso
Sem medo de julgamentos, sem senso
A magia a cerca, a alma em chamas
Arrepia e encanta, nos seus dramas
Que importa o mundo, com seus falsos juízos?
Ela segue em frente, em seus próprios rimos
Não se prende a regras, a sociedade
A vida é um palco, e ela a idade
Floresce à noite, vibrante e intensa
Sem precisar de véus, nem de censura
Seu corpo, uma tela, a alma, a tinta
Pintar o mundo, com a sua tinta