A flor da noite

Com o sol nas costas, alma livre e leve

Nos becos e ruas, a vida breve

Chaves na mão, um sorriso atrevido

Entre os dentes, um desejo escondido

Ela dança nua, sob o luar intenso

Sem medo de julgamentos, sem senso

A magia a cerca, a alma em chamas

Arrepia e encanta, nos seus dramas

Que importa o mundo, com seus falsos juízos?

Ela segue em frente, em seus próprios rimos

Não se prende a regras, a sociedade

A vida é um palco, e ela a idade

Floresce à noite, vibrante e intensa

Sem precisar de véus, nem de censura

Seu corpo, uma tela, a alma, a tinta

Pintar o mundo, com a sua tinta

Felipe M do Carmo e Anastásia
Enviado por Felipe M do Carmo em 02/10/2024
Reeditado em 02/10/2024
Código do texto: T8164640
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